ESSÊNCIAS

Resumidamente, para tentarmos entender todo o processo de nosso desenvolvimento enquanto almas e como funciona a nossa trajetória enquanto essências em Michael Teachings devemos retomar brevemente aqui o conceito de que somos parte de uma Inteligência Maior, uma centelha divina com ilusões de separação.

O TAO (ou Deus), sendo “Tudo que Há”, congrega partes de si mesmo que acabam se esquecendo de sua verdadeira origem (ilusão de separação) e que assim, no decorrer da vida, têm a oportunidade de superar essa ilusão. Dito de um outro modo, essa pretensa separação entre nós é necessária para o desenvolvimento de cada um e o desenrolar da existência enquanto ser humano.

Segundo Michael Teachings, existem sete planos ou estágios criados pelo TAO para todo esse processo de rememoração e autodescobrimento: o estágio Budaico, o Messiânico, o Mental, o Akáshico, o Causal, o Astral e o Plano Físico, no qual estamos inseridos, sendo também o mais “distante” e isolado dos demais. O TAO cria partes de si mesmo e essas Entidades (grupos, “famílias espirituais”[1]) se dividem em Essências individuais (também conhecidas como Fragmentos) para tornar o “teatro” da vida possível com toda a sua gama de possibilidades e experiências. Nesse caso, o teatro da vida se desenrola no Plano Físico.

Em cada encarnação, um Fragmento ou Essência escolhe um papel temporário e traços de personalidade para vivenciar suas experiências no Plano Físico. Essa personalidade com a qual nos identificamos boa parte da vida deixa de existir com a morte do corpo físico em cada encarnação, mas a Essência assimila e leva consigo as lições e experiências vividas no período. Ademais, essa personalidade pode ser vivenciada como “verdadeira” ou como “falsa personalidade”, se assim vivenciada de forma mais negativa (excessiva identificação com o ego, baixo nível de consciência, ampla ilusão de separação etc.).


[1] Cada entidade tem aproximadamente 1000 almas, e 7 entidades juntas formam uma “Cadre” (Grupo, Estrutura).